Em mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa Selic, que é a taxa básica de juros, subiu. Dessa vez, atingiu o seu patamar mais alto desde 2017, chegando a incrível marca dos 11,75% ao ano.
A nova alta de 1 ponto percentual está de acordo com a estimativa Focus do mercado. Essa foi a nona alta consecutiva da Selic. Ela ocorre com o mesmo objetivo das anteriores, que é controlar a pressão inflacionária brasileira.
Alem disso, nas últimas semanas essa pressão inflacionária ganhou novos capítulos, onde o conflito entre Rússia e Ucrânia levou a um aperto significativo das condições financeiras de diversos países, aumentando assim a incerteza em torno do cenário econômico mundial e também o preço dos produtos.
Entenda no restante desse texto o impacto dessa alta de agora e das novas altas já previstas, assim como a projeção da taxa básica de juros e da inflação nos próximos anos e como isso pode afetar drasticamente o setor de crédito imobiliário no brasil.
Qual o impacto dessa alta na taxa de juros para 11,75%?
Essa alta mostrou que, apesar de ainda estar subindo, o ritmo de crescimento da taxa de juros em relação ao ano passado diminuiu. Mesmo assim, ela continua subindo.
Mas como esse aumento impacta nos seus investimentos e no setor imobiliário? Os efeitos da alta dos juros têm como objetivo principal controlar a inflação dos anos seguintes, ou seja, os anos de 2022 e 2023. Mas qual as consequências disso?
Dentre essas consequências, as principais são:
- Aumento na taxa de juros cobrada pelos bancos. A Selic aumenta, aumenta o rendimento da poupança, e, consequentemente, aumenta o juros do financiamento ligado a poupança.
- Queda no poder de consumo da população, impactando assim investimentos, emprego e renda
- A alta da Selic aumenta a remuneração das aplicações no mercado financeiro brasileiro, tornando o mercado mais atrativo para investidores externos. Além disso, diminuindo a inflação, você também torna o mercado de capitais mais atrativo.
- O aumento na taxa Selic aumenta o valor da da dívida pública do país.
A alta da Selic na prática
As constantes altas na taxa Selic vem mostrando na prática que os aumentos viriam a aumentar as taxas do financiamento imobiliário.
Antes a ideia de que se houve-se alta na taxa básica de juros as taxas cobradas no financiamento iriam subir ficavam só na teoria. Hoje, já podemos ver isso na prática.
A Selic é um índice que interfere em todas as outras taxas de juros, dentre elas, aquelas que os bancos cobram no financiamento imobiliário.
E quem decide o valor dessa taxa? A Selic é estabelecida pelo Copom, o Comitê de Política Monetária, que se reúne para definir se a taxa de juros irá aumentar, diminuir ou se manter.
Ela foi definida em 11,75% no dia 17 de março, como já foi dito, pelo Copom, que decidiu subir a taxa em um ponto – a nona alta consecutiva.
Quando a Selic sobe, sobe também o número de pessoas que tiram seu dinheiro da poupança e passam a investir nos chamados papéis públicos, já que os mesmo estão rendendo mais.
Com menos recurso disponível na poupança, mais caro ficam as taxas, uma vez que o principal recurso que os bancos tem para o crédito imobiliário é a poupança.
Considerando as afirmações acima, é possível entender o porque do aumentos nas taxas mínimas do financiamento imobiliário nos principais bancos do Brasil após os recentes aumentos na Selic.
Taxa Selic em 2021
Em março de 2021 a Selic aumentou de 2% para 2,75%. Foi o primeiro aumento depois de 6 anos. O patamar de 2% foi a mínima histórica do país. Terminamos o ano com a taxa 9,25%.
O motivo dessa alta foi que, segundo a projeção Focus do ano passado, os números do IPCA devem permanecer acima do limite máximo da meta prevista para inflação tanto para 2021 quanto para esse ano de 2022.
A meta inflacionária do país é de 3,5%, sem contar a margem de erro. Sendo assim, é de se esperar que mesmo com a Selic estando atualmente em 11,75%, ela deve aumentar mais.
Taxa Selic em 2022
Segundo o sistema Expectativas de Mercado (Focus), a projeção da taxa para o fim de 2022 é de 12,75%. Ou seja, teremos ainda esse ano mais uma alta de um ponto percentual. Essa alta deve continuar refletindo no preço do crédito no Brasil, que ficará mais caro.
Por que a taxa subirá mais ainda em 2022?
O motivo da possibilidade de um aumento na taxa Selic ainda esse ano é que, segundo a projeção Focus mais recente, os números do IPCA devem permanecer acima do limite máximo da meta prevista para inflação tanto em 2022.
A meta prevista pelo Copom para a inflação é de 3,5%, com tolerância de margem de erro em 1,5%. Em 2022 vemos uma expectativa de IPCA acima até mesmo da tolerância máxima, na casa dos 6,5% para o fim de 2022.
A principal ferramenta que o Banco Central tem para fazer cumprir a meta de inflação é a taxa de juros. Por isso, a Selic é aumentada quando os preços começam a subir de maneira acima do previsto e por isso ela deve subir ainda mais esse ano.
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