Amanhã, dia 16 de junho de 2021, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, deve seguir sua projeção prometida nas últimas reuniões e aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia brasileira) em, pelo menos, 0,75%. Mas economistas já comentam a possibilidade de uma surpresa, na qual teríamos um aumento na casa do 1 ponto percentual.
Sendo assim, a taxa de juros, que hoje se encontra em 3,5%, deve sofrer amanhã reajuste para 4,25%, com reais possibilidades de chegar a até 4,5%.
Qual o motivo dessa possibilidade?
O motivo da possibilidade de um aumento na taxa Selic acima do previsto para a reunião de amanhã é que, segundo a projeção Focus mais recente, os números do IPCA devem permanecer acima do limite máximo da meta prevista para inflação tanto para 2021 quanto para 2022.
A meta prevista pelo Copom para a inflação é de 3,5%, com tolerância de margem de erro em 1,5%. Em 2021 vemos uma expectativa de IPCA acima até mesmo da tolerância máxima, já em 2022, apesar de dentro da margem de erro, a projeção segue acima da meta considerada ideal.
A principal ferramenta que o Banco Central tem para fazer cumprir a meta de inflação é a taxa de juros. Por isso, a Selic é aumentada quando os preços começam a subir de maneira acima do previsto.
O que mais aponta para uma alta ainda maior?
Na última projeção da estimativa Focus para a Selic em 2021, tivemos um aumento de 0,25% na estimativa, indo de 6,00% para 6,25%. Esse aumento na projeção da Selic vem sendo recorrente nas últimas semanas.
Espera-se para o dia de amanhã, tendo em vista as últimas projeções Focus para o IPCA e a Selic, que o COPOM anuncie tomar medidas mais duras para desacelerar o consumo diante do aumento excessivo previsto para a inflação.
Como o IPCA impacta os investimentos e o mercado de crédito?
As variações no IPCA tem impacto direto naquilo que diz respeito a rentabilidade real dos investimentos, uma vez que em um cenário de inflação alta, o mercado de capitais se torna cada vez menos atrativo para investidores.
No caso dos financiamentos, grande parte deles tem parcelas reajustadas de acordo com o IPCA. Nesse caso, o saldo devedor aumenta mais ou menos também em função do patamar em que se encontra a inflação. Por isso quem faz um financiamento hoje pode no futuro não conseguir mais pagar as parcelas devido aos reajustes abusivos.
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