Neste artigo, vamos explorar a possibilidade de comprar carros usados por meio de consórcio. Entenda como funciona, quais as vantagens e desvantagens, as regras de cada administradora e saiba se essa opção é a mais adequada para você. Desvende os mitos e verdades sobre consórcio de carros usados e tome uma decisão informada sobre se é possível ou não adquirir o veículo que você deseja adquirir o seu veículo.

Exploraremos se é possível adquirir carros usados através do sistema de consórcio. Muitas pessoas acreditam que essa opção é apenas para veículos novos, mas será que essa é a realidade? Vamos desvendar os segredos por trás do consórcio de carros usados.

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Posso Comprar Carros Usados por Meio do Consórcio?

Se você está considerando adquirir um carro usado por meio de um consórcio, é importante entender as possibilidades e as limitações envolvidas nesse processo. Aqui, exploraremos se é viável comprar carros usados através de consórcio e até que ano de fabricação geralmente são permitidos.

O membro do consórcio tem a possibilidade de adquirir veículos seminovos ou até mesmo usados utilizando o valor disponível na carta de crédito do consórcio.

Ao optar por um consórcio para comprar um carro usado, você está escolhendo uma alternativa que oferece flexibilidade na escolha do veículo e possibilidade de adquirir um carro que já foi utilizado. No entanto, as regras podem variar entre diferentes administradoras e planos de consórcio.

Comprar um carro usado por meio de consórcio pode ser vantajoso, especialmente se você busca opções mais acessíveis financeiramente. No entanto, é fundamental estar ciente das condições e restrições do consórcio, incluindo o ano de fabricação permitido. Certifique-se de ler atentamente o contrato e as políticas da administradora para entender as limitações.

Limitações de Ano de Fabricação

A maioria das administradoras de consórcio estabelece limitações quanto ao ano de fabricação dos carros que podem ser adquiridos por meio do consórcio. Geralmente, é possível comprar carros usados que tenham até um determinado número de anos de fabricação, por exemplo, até 5 anos. No entanto, esse limite pode variar, e algumas administradoras podem permitir carros com até 8 anos de fabricação, com 10, e por aí vai.

Se você está interessado em comprar um carro usado por meio de consórcio, é importante realizar uma pesquisa minuciosa sobre as administradoras e os planos disponíveis. Verifique as regras específicas de cada consórcio em relação ao ano de fabricação e outras condições. Além disso, esteja preparado para negociar com os vendedores de carros usados, buscando opções que atendam às restrições do consórcio.

Ano de fabricação permitido no consórcio Porto Seguro

O ano de produção do automóvel não deve ultrapassar 8 (oito) anos, abrangendo até mesmo o ano em curso. No entanto, há algumas exceções que variam conforme o grupo e o tipo de carta. Quanto aos veículos seminovos, o critério de atualização se diferencia de acordo com o grupo ao qual a cota pertence:

No caso de veículos pesados, que englobam opções como ônibus, caminhões, automóveis de passeio, equipamentos rodoviários e maquinário agrícola e de construção da linha amarela, é possível adquirir modelos com até 10 anos de fabricação (incluindo o ano corrente). Esta disposição varia de acordo com o grupo:

  • Grupos VP01 até VP04: admissível até 4 anos de fabricação (incluindo o ano em curso).
  • Grupos VP05 em diante: aceitável até 6 anos de fabricação.
  • Grupo VP11: aceitável até 10 anos de fabricação.

Para obter informações mais detalhadas, é recomendado acessar o link fornecido, onde está disponível um post específico que aborda as regulamentações de faturamento da Porto Seguro Consórcios.

Ano de fabricação do veículo no Bradesco

Você terá a oportunidade de obter a aprovação para aquisição de automóveis, caminhões, tratores, máquinas e equipamentos com maior tempo de fabricação, de acordo com as regras, sendo permitido até 8 anos de fabricação para veículos leves e 10 anos para veículos pesados.

Para efetuar o cálculo, é necessário que o valor base da Tabela FIPE, reduzido em 30%, seja igual ou inferior ao saldo devedor da sua cota. Ao seguir esse critério, será possível concretizar a aquisição do bem desejado. A seguir, você encontrará mais detalhes e uma tabela informativa para maior compreensão.

O tempo de Utilização permitido para veículos leves de passeio obedece as seguintes regras:

% do Saldo DevedorTempo de Uso
De 99,9% a 70,1%2 anos
De 70% a 50,1%4 anos
Abaixo de 50%5 anos

O tempo de Utilização permitido Caminhões, Tratores, Máquinas e Equipamentos, segue essas regras:

% do Saldo DevedorTempo de Uso
De 99,9% a 78,1%4 anos
De 78% a 68,1%6 anos
De 68% a 58,1%7 anos
Abaixo de 58%8 anos

Logo, veículos com idades de fabricação entre 3 e 8 anos ou caminhões, tratores, máquinas e equipamentos com fabricação entre 5 e 10 anos, é necessário analisar se o saldo devedor equivale a 30% a menos do que o valor do bem de acordo com a Tabela FIPE.

Exemplo de Simulação:

Caso o valor seja igual ou menor a 30% Idade do Veículo: 6 anos ou mais Valor Tabela FIPE: R$32.500,00 Cálculo: R$32.500,00 – 30% = R$22.750,00 Dessa forma, o saldo devedor deve ser, no máximo, de R$22.750,00 ou inferior a esse montante.

Observações:

Os veículos que não se adequam aos critérios não serão analisados; nesse caso, é aconselhável sugerir ao consorciado a consideração de outro bem. A agência tem a possibilidade de indicar a amortização do saldo devedor ao consorciado para que o bem se enquadre. Os veículos devem ser aprovados por meio de vistoria prévia, de acordo com a Norma 03.690 - Vistoria de Bens Automotores para Consórcio.

Ano de fabricação do veículo no Santander

Para automóveis é permitido até 8 anos de fabricação. Isso se aplica a automóveis de passeio, utilitários (comerciais leves) e veículos blindados. No caso de veículos blindados, é necessário que a garantia seja 20% superior ao saldo devedor da cota, além de ter um certificado de blindagem emitido pela Polícia Civil (DECADE) ou o DUT, devidamente preenchido e regularizado com a informação de blindagem.

Vale mencionar que não serão aceitos veículos provenientes de leilões, recuperados, sinistrados ou com remarcação.

Motos com serão aceitas com até 3 anos de fabricação (considerando o ano atual) e acima de 291 cc. Até 5 anos de fabricação para ônibus, caminhões, tratores, máquinas e equipamentos agrícolas, implementos como caçambas e carrocerias (desde que regularizadas junto ao CRV), carregadeiras de cana, colheitadeiras, empilhadeiras, escavadeiras, graneleiras de semirreboque (regularizadas junto ao CRV), guindastes (quando acoplados ao caminhão, devem estar registrados junto ao CRV), mini carregadeiras, motoniveladoras, pás carregadeiras / colheitadeiras, pulverizadores agrícolas, reboques e semirreboques (regularizados junto ao CRV), retroescavadeiras, rolos compactadores e equipamentos de refrigeração.

A contagem do ano de fabricação começa a partir do ano subsequente, quando o ano de fabricação faz aniversário. Por exemplo, um veículo fabricado em 2016 terá a contagem de anos iniciando a partir de 2017, depois 2018, 2019 e 2020. Portanto, em 2020, o veículo terá 4 anos de uso.

Ano de fabricação do veículo na Caixa

Nos grupos de automóvel é permitido a compra de veículos como carros, motos, caminhões e também de implementos rodoviários e agrícolas. No consórcio de veículos leves com parcelas a partir de R$ 225,00 e prazo de até 80 meses, você pode comprar veículos novos ou com até 8 anos de uso ou quitar seu financiamento de veículo.

No consórcio de veículos pesados é possível encontrar grupos com parcelas a partir de R$ 2.360,00 e prazo de até 100 meses. Com ele você consegue comprar ônibus e caminhão, novo ou usado, com até 10 anos de fabricação, adquirir trator, máquinas e equipamentos agrícolas e utilizar o seu crédito para comprar aeronaves e embarcações.

Ano de fabricação do veículo na Rodobens

Quando você adquire um Consórcio Rodobens para bens autos, você poderá comprar: automóveis (carro ou moto), implementos agrícolas e caminhões, novos ou usados.

No caso dos usados, eles não poderão ser superiores a 07 anos da data de fabricação, tanto para carros quanto caminhões. No caso de motos, é permitido a aquisição apenas de novas, com 0 km.

Quando falamos em automóveis e caminhões, a Rodobens permite que você pegue veículos com até 7 anos de uso. No caso de motos é possível apenas adquirir motos 0 km, o que é um ponto negativo nessa caso das motocicletas.

Ano de fabricação do veículo no Itaú

Neste cenário de diversificação de categorias de veículos dentro das modalidades de consórcio no Itaú, é fundamental destacar que os critérios de aceitação seguem uma abordagem flexível e adaptativa. Por exemplo, no âmbito das motocicletas, é interessante observar que a política de aceitação diferencia entre modelos de acordo com sua cilindrada. Para motos de 150cc ou superiores, há a possibilidade de inclusão de veículos com até 1 ano de uso. Já no caso das motos de 250cc ou mais, essa abertura se amplia para veículos de até 3 anos de fabricação.

Ampliando essa visão para os veículos leves, como automóveis de passeio e utilitários, é notável a consideração de veículos com até 15 anos de uso, proporcionando uma gama de opções para os consorciados que buscam adquirir um veículo de modelo relativamente recente, sem desconsiderar a depreciação natural que ocorre ao longo dos anos.

Temos as categorias de Vans e Ônibus, onde é possível incluir veículos com até 5 anos de fabricação. Da mesma forma, no caso dos Caminhões e VUCs (Veículos Urbanos de Carga), a política de aceitação abrange modelos com até 8 anos de uso.

Outra categoria relevante a ser considerada é a dos Tratores, onde a política de inclusão contempla veículos com até 2 anos de fabricação. Isso reflete a busca por veículos com menor tempo de uso, mantendo a eficiência operacional dos equipamentos.

Por fim, nos Implementos Rodoviários, como reboques e semirreboques, observa-se a possibilidade de inclusão de veículos com até 6 anos de fabricação, atendendo às necessidades tanto de transporte de carga quanto de logística.

Vantagens de Comprar Carro Usado por Meio de Consórcio

Comprar um carro usado por meio de um consórcio oferece diversas vantagens interessantes. Lembre-se de que cada situação financeira é única, então é importante avaliar cuidadosamente os benefícios do consórcio em relação às suas necessidades e possibilidades antes de tomar uma decisão.

Custo Reduzido

Carros usados geralmente têm um preço mais baixo em comparação com os modelos zero quilômetro, o que pode permitir que você adquira um veículo de melhor qualidade dentro do seu orçamento.

Variedade de Modelos

Comprar um carro usado por meio de consórcio permite que você escolha entre uma variedade maior de modelos, anos e marcas, aumentando suas opções de escolha.

Ao comprar um carro usado por consórcio, você não fica restrito a modelos do ano atual, podendo escolher veículos de anos anteriores que ainda atendam às suas necessidades.

Desvantagens de Comprar Carro Usado com Consórcio

Assim como qualquer opção financeira, comprar um carro usado por meio de um consórcio também tem algumas desvantagens a considerar:

Desvalorização do Veículo Usado

Carros usados continuam a se depreciar, embora em um ritmo mais lento. Isso significa que, ao longo do tempo, o valor do carro pode diminuir, afetando seu retorno financeiro.

Ausência de Garantia

Carros usados podem ter garantias mais curtas ou até mesmo já terem expirado, o que pode aumentar os riscos de despesas inesperadas com reparos e manutenção.

Limitações de Ano

Algumas empresas de consórcio podem impor restrições quanto ao ano e à quilometragem do carro usado que você pode adquirir, o que pode limitar suas opções.

O veículo pretendido não se enquadra nas regras, e agora?

Se o veículo que você tem em mente não se enquadra nas regras estabelecidas pela administradora para o consórcio, não se preocupe, ainda existem alternativas para que você possa realizar a aquisição do seu veículo desejado.

Algumas administradoras podem avaliar casos específicos e, em algumas situações excepcionais, considerar a inclusão de um veículo que não se enquadra nas regras. Vale a pena entrar em contato com a administradora e explicar a sua situação para verificar se há alguma possibilidade de flexibilização.

Se isso não for possível, uma alternativa é escolher um veículo que se enquadre nas regras estabelecidas pela administradora. Isso pode exigir uma revisão das suas preferências e necessidades, mas pode ser uma solução viável para continuar participando do consórcio.

E por fim, com certeza, vender a cota é uma opção importante que deve ser considerada se o veículo desejado não se encaixa nas regras do consórcio. Vender a cota pode permitir que você recupere parte ou todo o valor investido até o momento e assim buscar outras alternativas para adquirir o veículo desejado.

Ao vender a cota, você transfere a responsabilidade pelos pagamentos futuros a outra pessoa interessada em participar do consórcio. Essa transação pode ser realizada mediante a aprovação da administradora e seguindo os procedimentos estabelecidos por ela.

Vender a cota pode ser uma solução viável, especialmente se você encontrou um comprador interessado. Lembre-se de verificar as políticas da administradora, os documentos necessários e os procedimentos envolvidos no processo de venda da cota.

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