A Selic, taxa básica de juros, é referência para o custo do crédito no país e tem papel significativo no controle da inflação pelo Banco Central. Se a inflação estiver em alta, a tendência é que o Banco Central aumente os juros. Isso faz com que o custo do crédito aumente desestimulando o consumo. Por outro lado, se a inflação cair, em consequência da queda dos juros, o efeito é exatamente o contrário, o consumo é estimulado e a inflação forçada a baixar.
Será que a redução dos juros baixou o custo dos financiamentos? Essa é a 11ª vez que os bancos informam que vão repassar a queda da Selic ao consumidor final, mas, o custo do financiamento pode chegar a mais de 200% na compra de um imóvel.
Prática x Teoria
Na teoria a Selic serve também como base para as outras taxas de juros que o mercado utiliza, como por exemplo, empréstimos, financiamentos, rotativo do cartão de crédito, cheque especial, entre outras.
Na prática, é a taxa que o Banco Central cobra de outras instituições financeiras quando lhes empresta dinheiro. Explicando melhor, Se o Banco Central fixa a meta da Selic em 10,00%, ele vai controlar o quanto de moeda que circula na economia para fazer com que a taxa utilizada nas transações comercias esteja igual ou próxima a essa meta.
Agora em fevereiro, o Banco Central reduziu a Selic pela 11ª vez consecutiva, para 6,75% a.a. Em dezembro do ano passado, apesar da Selic ter alcançado o menor nível desde 1986, a diferença entre o preço que o banco paga pelo dinheiro e o que ele cobra dos seus clientes, o chamado spread bancário, segue bastante alto.
Enquanto a Selic caiu para menos da metade, o spread alcançou somente em dezembro os 32 pontos, mesmo nível de 2015, quando a Selic era 14,25% a.a. A consequência direta desse descompasso é que, apesar dos cortes na Selic, eles não chegam ao bolso da população que faz empréstimo bancário ou financiamento. Pelo contrário, os maiores bancos do país seguem acumulando lucros recordes.
Para o professor de economia do Ibmec-SP João Ricardo Costa “é a alta concentração do sistema bancário no Brasil que explica boa parte da demora para que os cortes da Selic cheguem aos juros praticados no mercado. A competição é muito baixa e as instituições não repassam para os clientes os cortes da Selic”, explica.
Para se ter uma ideia, somente os cinco maiores bancos do país: Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú, detêm 80% do crédito oferecido no mercado. Portanto, a conta continua alta no bolso do consumidor. Os juros praticados pela economia caíram, mas de forma muito menor do que a Selic.
Sem contar que, a partir de agora, segundo os especialistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central, a projeção é de que o ciclo de cortes da Selic tenha se encerrado. O próprio Banco Central já afirmou isso durante o anúncio do último corte da Selic em fevereiro.
Apesar dos esforços do governo, neste momento é preciso ter cautela ao contrair dívidas, pois o cenário econômico e político do país ainda não é dos melhores. Como visto no passado, a queda da Selic não teve sustentação, voltando a subir.
A recomendação em momentos de queda da taxa Selic é pensar duas, três, quatro vezes antes de comprar, realizar empréstimos ou financiamentos bancários. Na contramão disso tudo, livre dos juros e da burocracia, o consórcio surge como a melhor escolha na hora de comprar um bem móvel ou imóvel (novo ou usado) em qualquer tempo.
Consórcio x financiamento
O consórcio é uma espécie de autofinanciamento, já que os bens oferecidos são financiados por cada participante que fizer parte do grupo de consórcio. O que implica numa autogestão: o consorciado poupa, efetua o pagamento de mensalidades junto à administradora a fim de garantir que no tempo firmado em contrato, terá conquistado o bem móvel ou imóvel que deseja. A cobrança de juros e correções inexiste nesta modalidade de negócio.
Já no financiamento, o banco é quem financia a compra do bem. Ou seja, ele paga o bem (móvel/imóvel) e a pessoa financiada paga as mensalidades ao banco até quitar o valor total da dívida. Porém, nesse tipo de negócio, a pessoa fica refém dos altos juros praticados pelo mercado e as correções monetárias previstas no contrato.
Quanto maior o prazo do financiamento, maior a quantidade de parcelas futuras, maiores serão os juros, aumentando cada vez mais o valor inicial do bem, que pode duplicar ou até mesmo triplicar.
Prazos
Para os bens móveis, os prazos dos consórcios podem chegar a 100 meses (8 anos). Nos financiamentos bancários até o máximo de 60 meses (5 anos), sendo que alguns podem atingir até 72 meses (6 anos). Financiamentos de imóveis podem durar até 420 meses (35 anos). Para os consórcios de imóveis a duração média é de 200 meses (16 anos e meio).
Troca de Bens
Mais uma grande vantagem do consórcio sobre o financiamento, é que, dentro de uma mesma categoria, pode-se escolher outro bem diferente do escolhido inicialmente. Assim, quando o consorciado for contemplado, é livre para usar o crédito da carta para comprar outra casa, apartamento ou terreno, caso mude de ideia.
E ainda não é exigido que o imóvel tenha o mesmo valor do crédito recebido. Poderá ser mais barato ou mais caro. Se for mais caro, a diferença deverá ser paga pelo consorciado, se for mais barato, o saldo pode ser utilizado em reformas no próprio imóvel, para antecipar ou quitar as mensalidades futuras do consórcio ou ainda para arcar com despesas com o registro e escritura do imóvel. Idem para os bens móveis.
Burocracia
No caso do financiamento, o banco exige uma vasta lista de documentos comprobatórios de renda, como declaração de imposto de renda e holerites, entre muitos outros, a fim de analisar a condição de crédito do financiado e através dessa análise, aprovar ou não a cessão de crédito. Sem contar com a prévia avaliação do bem, garantias e vistorias exigidas e que serão analisadas e aprovadas ou não pelo banco.
Portanto, a liberação do crédito é sempre incerta. No caso do consórcio não existe essa burocracia, qualquer pessoa pode adquirir uma cota. O processo é simples, rápido e toda a análise e verificação necessárias são realizadas quando da contemplação e liberação do crédito, tendo em vista que uma documentação mais detalhada só será solicitada após a contemplação da cota.
Se o consorciado, por qualquer motivo, atrasar as mensalidades do consórcio, estará sujeito ao pagamento de multas e juros, mas ainda assim, o custo será menor que o valor das parcelas dos financiamentos que, além de cobrar juros e correções mensais, também cobram multas e atualizações por atraso no pagamento.
Vantagens do consórcio em relação ao financiamento
- valorização do seu dinheiro ao longo do tempo;
- compra de um bem pelo preço atual de venda (isso significa que não estarão embutidos juros e correções monetárias, que acabam resultando em um total pago 2 ou 3 vezes superior ao valor real do bem);
- oportunidade de investimento e poupar para o futuro;
- investimento em médio e longo prazo com possibilidades de receber a carta de crédito em um prazo mais curto, por meio de sorteio ou lances;
- sem entrada;
- sem cobrança de juros, sem dúvida, a maior vantagem.
Planejar a compra de um bem móvel ou imóvel através de um consórcio é muito mais vantajoso do que um financiamento bancário, mais barato e sem a burocracia exaustiva e incerta exigida pelos bancos.
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